7.6.12
A way to the bottom
Parece que as aventuras de primavera/verão se desvanecem em tentativas falhadas de me aproximar de alguém que, certamente, não quer que eu o faça. Alguém em que insiste em dizer-me "step by step" mas que na realidade não caminha para lado algum. Eu não gosto dele. Sei bem disso e está claro na minha mente que ainda é cedo para gostar ou querer algo sério. Mesmo tendo consciência que o que quero é ter carinho a tempo inteiro, conforto e sentir-me desejada, insisto em tentar envolver-me com alguém, com a esperança que esse alguém me queira do jeito que eu sou. Talvez esteja a dramatizar do jeito adolescente, mas enfim, faz parte. Queria apenas divertir-me, do jeito natural que as coisas acontecem. Mas ao que parece, alguém tem muito menos vontade que eu, talvez por ser mais velho ou por não ver em mim qualquer sinal de futura diversão. Resumindo, eu não lhe sou atraente.
Juntando isso aos recorrentes surtos de bulimia, a minha autoestima entra rapidamente em decadência, originando um sentimento de nojo de mim própria. Sentimento este que me assola todas as noites e me leva para o fundo, onde eu me sinto inútil e me pergunto "afinal onde está toda a alegria e vontade de viver?". Parece que ganhei uma passagem para os mais escuros buracos da minha fragilidade.
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