18.2.12

What the f**k happened to my life?

A simpatia nem sempre é a chave para uma boa conexão. Às vezes tratamos as pessoas com toda a simpatia do mundo, querendo apenas a sua atenção e elas retribuem-nos com desprezo e arrogância. Cheguei à conclusão que situações como estas farão parte da minha vida, e que se me deixar assolar por cada uma delas, passarei a moribunda. A verdade é que tenho vergonha da pessoa que me cheguei a tornar. Dotada apenas do supérfluo, prazer, desejo e alguma carência. Olho para trás pensando "ao ponto em que eu cheguei". Uma pessoa carente e desesperada por carinho, não interessando de quem, permitindo que qualquer um pudesse entrar na minha vida e fazer dela e de mim o que bem entendesse. Desejando a atenção que sentia ser-me roubada por pessoas que cheguei a julgar mais interessantes que eu. Mesmo sem me livrar desta falta de cor e alegria que assombra a minha vida, permaneço esperançosa que algures, por aí, estará um final feliz à minha procura, porque eu sou muito mais do que qualquer um pode sequer imaginar. Serei muito melhor pessoa do que qualquer um que se queira apenas divertir comigo.

Eu sei que serei melhor pessoa do que estas pessoas falsas que me rodeiam e que vivem em função da lista de "presas a abater". Destas pessoas que buscam a felicidade com "gostos" em fotos no Facebook e que procuram cada mau momento meu para me dizerem o quão sozinha me encontro. São estas pessoas que me dão força para ser melhor do que elas alguma vez chegarão a ser. Eu sou bastante nova, e não tenho vontade nenhuma de viver a vida a correr. Não tenho de sofrer porque passo por solitária junto dos outros que se sentem melhor asfixiando o meu ego. 

Já provei o poder da amargura da rejeição, ou o sabor do lixo em que me tornei quando tal pessoa me havia usado enquanto pode e descartou quando já não tinha utilidade. Já provei o poder que a palavra "feia" tinha na minha débil estima. Mas já provei a mim mesma que enquanto um futuro risonho e cheio de boas oportunidades me espera, uma vida de desgostos e amarguras vos espera.

Já diz a música comercial "what doesn't kill you, makes you stronger"!

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