Depois de ter acabado o meu trabalho sobre a Sexualidade na Roma Antiga, no âmbito da disciplina de História A, tive finalmente alguma paz e descanso, pois estava extremamente preocupada que não o conseguisse acabar antes da data limite. Esfalfei-me e tive prescindir do meu sono e tempo livre de fim de semana, coisa não muito normal no espírito do secundário.
O tema era bastante interessante, e no que toca à sexualidade, sou em nada púdica. Não tenho tabus, nem nunca tive. Não é uma coisa da qual se deva ter vergonha, não significando que se tenha de ser um completo desavergonhado. Há que ter o seu equilíbrio. Estranho que se troque mais ideias sobre a sexualidade com os amigos do que propriamente com os pais. Como tive o prazer de descobrir/ aprofundar, tudo se deve à instituição do Cristianismo, que se pode dizer que fez questão de "apagar os rastos" de orgias e manifestações sexuais. Uma delas é, por exemplo, o dia de S.Valentim.
Na Antiga Roma existia uma festa de fim de ano (no calendário romano, o ano começava em março) intitulada Lupercália (lupus da Loba da lenda da origem de Roma) na qual se procurava purificar a cidade e livrá-la de maus espíritos, bem como para libertar a saúde e fertilidade às pessoas que eram açoitadas pelos sacerdotes. Era assim uma espécie de "manifestação" sexual em grupo que a religião fez questão de "modificar" e dar origem a um dia Santo que, hoje em dia, se comemora no dia 14 de fevereiro.
É claro que existem muitos mais detalhes romanos, como a quase "bissexualidade" bem aceite, o sexo anal sem tabus como regra na noite de núpcias, etc.
Achei uma pena ter-me esforçado imenso para cumprir prazos e embelezar o trabalho, quando outros nem se preocuparam em fazê-lo. Bem falta um pouco de brio e responsabilidade a esta juventude.
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